Rodízio municipal de veículos na capital paulista, suspenso desde 17 de março, pode voltar, mas valendo o dia todo e não somente entre 7h e 10h e 17h e 20h.
Esta é uma das medidas estudadas pela prefeitura de São Paulo para tentar desestimular os deslocamentos desnecessários e ampliar o isolamento social, a única forma de conter o avanço do novo coronavírus, que ganhou um ritmo maior desde a semana passada no Estado.
Em entrevista à GloboNews na noite desta quarta-feira, 06 de maio de 2020, Bruno Covas disse, entretanto, que a preocupação é o impacto da medida no transporte.
O receio é haver uma migração em massa para os ônibus, trem e metrô, gerando lotação e aglomerações.
A frota de ônibus teria de ser aumentada, assim como os repasses financeiros às viações.
“Aí a gente fala em um custo maior do sistema de transporte, aumento do subsídio (recurso que a Prefeitura repassa às empresas para ajudar a completar o custo dos sistema de transporte) que temos aqui na cidade.” – disse.
As taxas de isolamento na capital paulista têm ficado abaixo dos 50%, o que é considerado crítico porque com muitas pessoas circulando, as possibilidades de contágio em massa aumentam. Os hospitais, principalmente nas UTIs, estão próximos do limite da capacidade.
Não há vacinas para proteger o ser humano do novo coronavírus e não há remédio comprovadamente consensual para curar um infectado da Covid-19.
Os bloqueios realizados em vias de grande movimentação não surtiram efeitos para aumentar o isolamento e ainda atrapalharam os ônibus, as ambulâncias e a circulação de profissionais de serviços essenciais.
Como mostrou o Diário do Transporte, no fim da manhã desta quarta-feira, 06 de maio de 2020, Bruno Covas que o lockdown (fechamento total) é uma das possibilidades estudadas pela prefeitura de ação para cont
er a Covid-19. As medidas devem ser anunciadas até sexta-feira, 08.
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